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Pesquisa da AABIC registra aumento de síndicos externos nas carteiras de administradoras de São Paulo, mas índice de rotatividade dispara a 65% Síndicos contratados vêm ganhando mais espaço na carteira de condomínios das administradoras de São Paulo, mas os empreendimentos também registram alta no índice de rotatividade desses profissionais. A conclusão é de um levantamento da AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), maior entidade representativa do segmento no estado. A pesquisa revelou que os síndicos profissionais já representam 13,7% do total de síndicos nos empreendimentos residenciais. Em 2018 esse percentual era de 10,45%. A pesquisa foi realizada com associadas à AABIC no último mês de julho. Para chegar aos percentuais, o levantamento perguntou às administradoras “qual percentual da sua carteira de condomínios está sob a gestão de um síndico externo”. Outra pergunta da pesquisa foi se “em sua carteira houve rotatividade de síndicos externos no mesmo empreendimento nos últimos dois anos”. Na pesquisa anterior, realizada no ano passado, 47% responderam “sim” para a pergunta. Agora, em 2019, o índice de rotatividade atingiu 65%. Ao contrário do síndico morador, o profissional possui um vínculo de prestação de serviço com o condomínio. A pesquisa da AABIC revelou que subiu de 29% para 58% o percentual de administradoras que consideram como uma tendência o aumento desses profissionais nos condomínios. A recente popularização desse modelo de síndico passa pela diminuição do interesse dos condôminos em assumir um cargo com tantas responsabilidades. Contribui para isso a mudança no perfil dos empreendimentos, cada vez mais complexos e bem equipados, o que naturalmente exige mais do sindico. De acordo com a diretor de Condomínio da AABIC, Omar Anauate, a sucessiva entrada de síndicos externos no mercado ajuda a explicar o alto índice de rotatividade. Isso porque ainda falta experiência e especialização para que alguns profissionais consigam atender bem os condomínios e terminar o mandato antes de serem dispensados. “O mercado tem bons profissionais, mas o condomínio também precisa se precaver para fugir dos aventureiros”, diz o diretor. Para escolher um bom síndico e evitar o excesso de rotatividade, Anauate recomenda que a decisão seja sempre tomada em consenso pelos moradores. Além disso, o diretor indica buscar profissionais que já possuam vínculo com uma administradora. “Independentemente do modelo do síndico, a administradora continua sendo uma parceira imprescindível na solução de problemas e na assessoria da gestão”, diz o diretor da AABIC. No radar das administradoras Para aproveitar a tendência, administradoras vem criando programas de prospecção de síndicos externos, sendo que 56% delas já organizam parcerias para indicar os profissionais aos condomínios. A pesquisa mostra ainda que, no ano passado, 59% das administradoras sequer cogitavam estruturar um setor específico para atender as solicitações envolvendo síndicos profissionais. Hoje, 71% das empresas respondem que já estruturaram, estão estruturando ou que pretendem estruturar um departamento direcionado a essa demanda. O levantamento da AABIC revelou também os honorários cobrados pelos profissionais. 60% das administradoras responderam que os síndicos recebem, em média, entre R$2.001,00 e R$ 3.000,00. Já 20% das administradoras informam que os salários ficam entre 1.501,00 a R$2.000,00. Enquanto 17% das administradoras dizem que os salários estão na faixa de 3.001,00 a R$5.000,00.
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